Sobrinho-neto do professor Vingt-un lançará livro no próximo dia 25 de maio

O sobrinho-neto do professor Vingt-un Rosado, Júlio Rosado, lançará livro no próximo dia 25 de maio, a partir das 9h30, no Rust Café, centro de Mossoró.

O autor é filho de Júlio Rosado (in memoriam), um dos integrantes da criação da Fundação Vingt-un Rosado, em abril de 1995 e sobrinho do professor Vingt-un.

Segundo autor, as poesias da sua obra Epifanias “têm forte apelo humanista“. Ele tem colaborado constantemente com este espaço com artigos diversos e já planeja publicar um livro com o selo da Coleção Mossoroense.

A obra Epifanias recebeu o selo da Sarau das Letras e tem o apoio cultural da confraria Café e Poesia.

“Júlio surpreende, de forma positiva, quando escreve um livro onde os seus textos, diria, conseguem fazer essa
ponte entre o autor e o leitor. Diria mais: faz-nos coautores de suas profundas reflexões poéticas”, comentou o escritor Raimundo Antonio de Souza Lopes.

Na orelha do livro, a escritora Dulce Cavalcante resume bem o livro com as seguintes palavras:

A incumbência de escrever as abas deste livro traz a mim um sopro de vida a me sacudir os ânimos e dominar os
impulsos. Quando o poeta me fez o convite, e, já aceito, mergulhei nesse terreno poético de coração e mente abertos. O poeta Júlio Rosado verseja entre a dor e a saudade, entre a solidão e o sentimento de desânimo.
Senti em cada verso e nas entrelinhas dos poemas que um solitário toma todos os espaços.
Epifania(s) vem do grego e traduz-se na súbita solução de um problema, e vem com a alegria e a esperança. Belo título coroa este livro de poesias – Epifanias. Da fraqueza fez a força. Do crepúsculo, madrugada… Vejamos,
em outros versos, dia e noite se digladiando em uma guerra interior do eu lírico, ou esse novo poeta que estreia em um livro de poemas. Muito natural ressurgirem antíteses a brincar em suas palavras: chegará o dia em que
fará escuridão,/ e a vergonha esconderá o sol da tarde. Quando diz: … e me destaquei na multidão/ embora ninguém percebesse… a exclusão é uma gaiola onde gratuitamente entrou como pássaro cativo. Interroga-se em um
verso: Ser alguém que pagaria/o preço por outro dia/ ou saber quanto custaria/ um pouco de alegria? Mesmo sabendo possuir todas as respostas brotadas e floreadas n’alma da própria existência.
Há uma certa semelhança com o poeta Augusto dos Anjos, mas a linguagem moderna do nosso Júlio foge aos aforismos lúgubres do começo do século que toca a alma do Augusto, impregnada de pessimismo. Enquanto o poeta de ontem respira angústia, o de hoje transpira esperança depois da tempestade…


Todos estão convidados para comparecer a mais esta festa literária mossoroense.