100 vezes Vingt-un – A Saga 21 – Por Dix-sept Rosado Sobrinho

Quando Vingt-un foi candidato a prefeito de Mossoró, em 1968, visitava as comunidades durante a campanha eleitoral. Percorria as zonas rurais e zonas urbanas. Neste tempo, Baraúna fazia parte do município de Mossoró. A visita estava sendo feita de Kombi e nela estavam, o motorista, Vingt-un, eu, tio Vingt e Expedito Azevedo, conhecido como Expedito Bolão. Este, um homem muito espirituoso. Num determinado momento, Expedito disse que íamos visitar uma propriedade de um parente dele que chamava todo mundo de primo e também era chamado de primo. Chegamos lá, por volta de 1 hora, 2 horas da tarde. Primo tinha uma venda na propriedade dele e Vingt-un começou a comer queijo, doce. O que tinha por lá. O primo ficou muito satisfeito com aquilo… E Vingt-un comendo, comendo e comendo. E nós também comemos um pouco. Terminada a visita, nós nos despedimos e agradecemos. Depois soubemos o diálogo de Expedito Bolão e o primo. “Expedito, quando você tiver um touro deste, você não traga mais aqui não”. Expedito riu muito porque o primo pensou que ia vender todo estoque da bodega. E Vingt-un, que vinha em campanha, as vezes almoçava três vezes por dia oferecido pelos anfitriões. Ele pensou que era um oferecimento do primo e não se ofereceu para pagar nada. E o primo ficou lamentando muito aquele touro que comeu tudo que vinha pela frente”.

Dix-sept Rosado Maia Sobrinho – Filho de Vingt-un e presidente da Fundação