Raimundo Lopes e a Coleção Mossoroense

“No país de Mossoró, expressão criada e eternizada pelo saudoso Vingt-un Rosado, algumas coisas são genuínas, dentre elas, a Coleção Mossoroense, cujo selo gráfico já publicou e, com isso, revelou para o mundo, mais de uma dezena de autores da terra. Inegável a contribuição da Coleção para a formação literária da cidade e daqueles que, sem recursos financeiros, foram bancados pelo seu criador.

O seu fundador, Vingt-un Rosado, homem de visão prática, mas, e principalmente, histórica, via no surgimento de uma obra literária, a ascensão da cultura em sua cidade.

Primordial o seu zelo para com os principais nomes da nossa literatura provinciana, acredito, todos eles sendo publicados pela editora da Coleção Mossoroense.

Não só isso, pois as publicações da Coleção Mossoroense com relação ao tema “Seca” é, de longe – através de monografias, dissertações e teses –, a mais bem abastecida sobre o assunto. Tenho, por fim, orgulho em afirmar que também faço parte dessa história, já que tenho vários livros publicados pela Coleção, inclusive o primeiro, o segundo e o quarto deles.

Ao doutor Dix-sept Rosado Sobrinho, atual diretor-presidente da Coleção, votos de que o selo consiga, cada vez mais, colocar no mercado literário novos talentos e, com isso, elevar ainda mais o nome deste país tão querido por todos nós”.

Raimundo Antonio de Souza Lopes (Raí Lopes)


Raí Lopes nasceu em Itajá/RN, mas é registrado em Mossoró/RN. Ele é o vencedor do Concurso Literário Coleção Mossoroense 70 na categoria conto, com o texto “Um parto diferente”. 

Ele nasceu em Itajá/RN, mas registrado em Mossoró. É historiador, jornalista e educador público aposentado. É especialista em: Psicopedagogia, Mídia na Educação e Educação do Campo. Escreveu de 2005 a 2015 para o jornal Gazeta do Oeste/Mossoró/RN, em seu caderno dominical de cultura “Expressão”. Em 2008, participou do prêmio literário Cidade de Porto Seguro e recebeu menção honrosa, com a crônica “A solidão da modernidade”. Também em 2008, participou e foi um dos ganhadores do 1º Concurso de Contos de Caminhoneiros, promovido pela Mercedes Benz do Brasil, com o conto – verídico – “A mais longa das viagens”, onde faz uma homenagem ao seu pai. Em 2009, ganhou o concurso Rota Batida III, promovido pela Petrobras em parceria com a  undação
Vingt-un Rosado, na categoria Crônica, com o título: “
Um olhar sobre o cotidiano”. Em 2011, ganhou o 1º  concurso João Batista Cascudo Rodrigues, promovido pela AMOL (Academia Mossoroense de Letras), na categoria Contos, com o texto “Quando o amor vai embora”; em 2013, ganhou o 2º Concurso João Batista
Cascudo Rodrigues, na categoria Contos, promovido pela AMOL, com o texto “O corpo que cai” e, no mesmo ano, ganhou menção honrosa, 
na categoria Poesia, no citado concurso, com o texto poético “Quero gostar de você”. Em 2014 participou e ganhou o concurso Rota Batida IV, promovido pela Petrobras em parceria com a
Coleção Mossoroense e Fundação Vingt-un Rosado, na categoria Contos, com o título: “
Retratos de cotidianos”.
É membro da confraria Café & Poesia e sócio fundador da ACJUS – Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró/RN, ocupando a cadeira nº 7; faz parte do Conselho Editorial da Sarau das Letras e é membro efetivo do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP). Escreve, atualmente, para o espaço jornalista José Martins de Vasconcelos, do jornal mossoroense De Fato.