Escritor do livro Meu primo Jararaca é entrevistado pela Fundação Vingt-un Rosado

O escritor do livro Meu primo Jararaca, KK Maia, é entrevistado pela Fundação Vingt-un Rosado.

A obra é inspirada em texto de Nei Leandro sobre o cangaceiro Jararaca, sepultado em Mossoró após ser capturado pela política e posteriormente morto no ano de 1927.

O lançamento acontecerá no Memorial da resistência, localizado na avenida Rio Branco, no corredor cultural de Mossoró, no próximo dia 24, a partir das 18h.

Abaixo, a entrevista de KK Maia concedida ao colaborador da Fundação Vingt-un Rosado, Eriberto Monteiro.

Fundação Vingt-un Rosado – Qual é a sua história na literatura ? Como começou ?

KK Maia – Minha mãe sempre lia para mim quando eu era pequeno, depois veio as revistinhas de super herói e em seguida os livros entraram na minha vida.

Fundação Vingt-un Rosado – Qualquer pessoa pode ser escritor ou tem que ter o dom?

KK Maia – Para escrever só basta três coisas, caneta, caderno e uma boa ideia.

Fundação Vingt-un Rosado – Qual influência você teve para se tornar um escritor?

KK Maia – Sylvester Stallone! Certa vez assisti o filme Rocky e adorei, depois descobri que foi Stallone quem escreveu o roteiro e vários outros.

Fundação Vingt-un Rosado – Na sua ótica, qual o papel do livro na arte e na educação?

KK Maia – Fundamental! O livro é o primeiro passo para o conhecimento.

Fundação Vingt-un Rosado – Tem escritor que vive de literatura. Realmente, dá para viver como escritor?

KK Maia – Certa vez um amigo disse: “escrever livros não te dá dinheiro, escrever livros te abre portas!” Isso é verdade.

Fundação Vingt-un Rosado – Quem você destaca na literatura potiguar na atualidade?

KK Maia – Nei Leandro de Castro.

Fundação Vingt-un Rosado – Seu trabalho recebeu bastante elogios. Existe um motivo especial? Como se deu a sua produção?

KK Maia – Foi um duro mas, muito prazeroso pesquisar sobre esse assunto. Eu fiquei encantado com os vários fatos históricos que a cidade de Mossoró possui, a Capital do Oeste não só a resistência contra o bando de cangaceiros.

Fundação Vingt-un Rosado – Seu primeiro trabalho intitulado, O Último Trabalho, lançou-o à vida literária ou um desejo anterior a esta publicação já fazia arder um desejo de publicar seu trabalho?

KK Maia – Eu sempre quis publicar meus textos e o livro O Último Trabalho foi o ponta pé inicial, já estou com dois para lançar em breve.

Fundação Vingt-un Rosado – A obra Meu Primo Jararaca, você fala do confronto entre os Mossoroenses e o bando de Lampião, ocorrido em 1927. Conte-nos mais sobre esta obra que será lançada no próximo dia 24, no Memorial da Resistência, em Mossoró.

KK Maia – O objetivo são dois, transformar um fato histórico ligado ao cangaço em um romance e fazer uma exaltação a bravura do povo de Mossoró.

Fundação Vingt-un Rosado – Num país que pouco valoriza a cultura, trabalhar como agente cultural é um ato de resistência?

KK Maia – Sem dúvida! São poucos os que gostam de ler e menos ainda os que se interessam pela cultura local.

Fundação Vingt-un Rosado – Como se faz para adquirir seus trabalhos e quais os valores?

KK Maia – O livro Meu Primo Jararaca custa R$ 30,00 e eu envio pelo correios. O pedido pode ser feito pelo meu Instagram @kebermaia ou pelo meu WhatsApp (84) 98752-0539. Não é cobrado o envio.