Fundação Vingt-un Rosado recebeu o historiador e professora de Pedro Avelino/RN para adoção de obras da Coleção Mossoroense

A Fundação Vingt-un Rosado recebeu o historiador de Pedro Avelino/RN, Gean Carlos, para adotar obras da Coleção Mossoroense.

A visita aconteceu na semana passada e contou também com a presença da esposa de Gean, a professora Rita de Cássia.

“A gente percebe a importância da Coleção Mossoroense quando recebemos visita e interesse dos pesquisadores em adotar obras da Coleção Mossoroense. Inclusive, procuramos dar espaço para aqueles que ainda não adotaram para fazer suas adoções”, comentou Eriberto Monteiro, idealizador e executor da campanha.

O visitante  Gean Carlos é pesquisador e idealizador da Biblioteca Comunitária Francisco Tomé Câmara. A formação da proposta da biblioteca é autores potiguares.  Ela está localizada na cidade de Pedro Avelino/RN. 

Segundo Gean, “É com muita alegria, satisfação e um imenso prazer que venho agradecer a Fundação Vingt-un Rosado, a grande colaboração que nos foi feita através da adoção de livros da Coleção Mossoroense, não se conta ou se faz cultura ou a história do RN, sem falar nesta Coleção. De todo coração muito obrigado. O acervo da Biblioteca Francisco Tome Câmara, cresceu em quantidade e qualidade“.

A campanha Adote obras da Coleção Mossoroense nasceu da necessidade da Fundação Vingt-un Rosado em organizar seu acervo e presentear à população com o excedente publicado ao longo dos mais de 70 anos de existência da Coleção e fazê-la guardiã da Coleção Mossoroense, igualmente é a Fundação. 

Eriberto Monteiro é idealizador da campanha. Ele, além de colaborar com a Fundação, é funcionário público lotado na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. Ele está executando o trabalho de organização e reestruturação do acervo da Fundação Vingt-un Rosado que, em breve, estará disponível para pesquisa.  

       “Os interessados em participar da campanha poderão entrar em contato comigo pelo WhatsApp 84 98686 0520 para fazer o agendamento de adoção das obras. ”, finalizou Eriberto.

        Apesar das incertezas devido a pandemia, a adoção das obras é feita por agendamento no WhatsApp 84 98686 0520 e através do sistema autoatendimento mediante as instruções adotadas durante toda a campanha.

Vale lembrar que todos os protocolos estão sendo adotados para dar segurança sanitárias aos futuros guardiões da Coleção Mossoroense.

 

Quem foi o patrono da biblioteca comunitária ?

“Francisco Tomé Câmara, sempre foi um exemplo de homem digno e verdadeiro. Ele nasceu no dia, 08 de setembro de 1916, no povoado de Gaspar Lopes, sendo filho de Tomé Florêncio Câmara e Beatriz Bezerra Câmara. Casou-se com Luzia Batista Câmara, no dia, 02 de Março de 1943, com a qual teve 14 filhos, mas apenas 05 (cinco) se criaram. Seu Chico, foi comerciante no distrito de Córregos, na década de 50, porém, foi agricultor durante muito tempo em sua vida, trabalhando em várias fazendas, entre elas Córregos, de Luiz Felipe, Cruzeiro, de Odilon Cabral, Serrotinho, de Chico Câmara, União, de João Ernesto, Deus nos Guie, de Garibaldi Alves, Carrasco de Raimundo Martins, e Cantinhos de João da Mata, onde se aposentou.
Chico Tomé, sempre primou, por educar seus filhos de uma forma séria e passando exemplos de princípios e virtudes dos quais não abria mão, como a dignidade, o amor ao próximo e a obediência sim, subserviência não.
Estudou quase nada, mas se tornou um grande autodidata, e apaixonado pela leitura coisa que não abria mão, era um profundo conhecedor da história da cidade e de suas famílias.
Se orgulhava de contar a todos como se deu a inauguração da estação ferroviária da cidade em 1922, fazia isso com muita propriedade, pois dizia que nunca esqueceu este fato”.
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