Padre Gleiber Dantas entrega carta da valorização do trabalho desenvolvido pelo colaborador da Fundação Vingt-un Rosado

O padre Gleiber Dantas, conhecido nacionalmente como “O Padre da rede”, entregou uma carta de valorização do trabalho desenvolvido pelo colaborador da Fundação Vingt-un Rosado, Eriberto Monteiro.

Gleiber acentua todos esforços de Eriberto em manter o legado vantaneano em evidência para ser disponibilizado para a população num futuro próximo.

Eriberto, além de colaborar com a Fundação, é funcionário público lotado na Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte. Ele está executando o trabalho de organização e reestruturação do acervo da Fundação Vingt-un Rosado, atualmente sediada no terceiro andar da instituição municipal, com apoio da atual administração do município.

Fiquei muito feliz com o reconhecimento do padre Gleiber Dantas por todo meu esforço iniciado em 2017. Um trabalho árduo. Um trabalho, muitas vezes, solitário. Um trabalho que vou executando sem reconhecimento financeiro, mas, vou fazendo. Acredito que um dia terei este reconhecimento”, comentou Eriberto Monteiro. E continua: “Gleiber ainda presenteou-me com 4 importantes obras literárias para meus estudos“.

Além do difícil trabalho de organização do acervo da Fundação Vingt-un Rosado, Eriberto Monteiro ainda colabora, em momento de sua folga, como digitador; revisor; editor da Coleção Mossoroense e do Novo Boletim Bibliográfico; como digitalizador do acervo fotográfico e dos inúmeros documentos; e, também, como assessor de imprensa da instituição.

Segue, na íntegra, o teor da correspondência do padre Gleiber Dantas para Eriberto Monteiro.

“Caro Eriberto Monteiro: 

          Se é impossível escrever a história da cultura da Terra de Madrinha Santa Luzia sem a alusão à Coleção Mossoroense e ao empenho de Jerônimo Vingt-un Rosado, assim claudicaria quem não registrasse o empenho pessoal, mais do que estritamente profissional, deste servidor público que é você, que tanto se tem esforçado para dinamizar a Fundação que leva o nome do principal, se não o maior ícone da história da ESAM, felizmente transformada na Universidade Federal Rural do Semi-Árido.
          Sei bem que, no tempo em que se luta, nem sempre o suor é reconhecido e, por vezes, quem deveria combater a favor acaba se foragindo, desertando a causa de cultura e sua preservação histórica. Você é merecedor de todos os aplausos. E estes livros do meu querido primo Olavo de Medeiros Filho são um singelo estímulo e incentivo para que você saiba que existem muitas pessoas que o reconhecem e enaltecem sua labuta. Ademais, são estes livros quais pontes que mantêm o Seridó e o Oeste em profunda unidade.
          Deus o favoreça pessoal e profissionalmente, abençoando sua família e despertando em seus herdeiros um amor ainda maior pela cultura e a história que o pai tanto defende. 
          Cordial, amistoso e grato abraço.
Gleiber Dantas – O padre da rede”.
Relação do livros presenteados:
Velhos inventários do Seridó, de Olavo de Medeiros Filho;
Índios do Açu e Seridó, de Olavo de Medeiros Filho;
Velhas famílias do Seridó, de Olavo de Medeiros Filho; e
Solidão, solidões – Uma biografia de Dinarte Mariz, de Diógenes da Cunha Lima.