Mossoró está lembrando a tristeza de ter perdido duas figuras importantes na sua e na historiografia do Rio Grande do Norte: Vingt-un Rosado e América Fernandes Rosado

Hoje Mossoró está lembrando a tristeza de ter perdido duas figuras importantes na sua e na historiografia do Rio Grande do Norte: Vingt-un Rosado (14 anos) e América Fernandes Rosado (10 anos). Foi nesta data, 21 de dezembro, que eles nos deixaram e foi para a morada eterna. Vingt-un Rosado no dia 21 de dezembro de 2005 e América Fernandes no dia 21 de dezembro de 2009.

O casal nutria um imenso amor mútuo jamais visto. Quem conhece sabe que, contar quem foi Vingt-un e quem foi América Fernandes é confundir com a história da cidade e da própria Coleção Mossoroense que tanto resiste com suas ausências.

No dizer de Caio César Muniz, “Foi um dia triste para todos nós, que convivíamos com Vingt-un. Ele tinha uma força tão grande que apesar de “frequentar” as UTIs, nunca se rendia a qualquer mal-estar. Acho que nós achávamos que aquela seria só mais uma “visita” aos médicos. Vingt-un foi minha primeira faculdade. Tenho um orgulho danado de ter convivido com alguém tão grande como Vingt-un”. E acrescenta ainda sobre a pessoa de América Fernandes: “Meiga, educada e também uma incentivadora voraz das letras mossoroenses”.

Dix-sept Rosado Sobrinho, filho do casal, sabe da dor de perder os pais, mas traz um alento de saber que o legado dos seus pais é um exemplo a ser seguido por todos. Ele mesmo lembra dos pais com saudosismo e acreditando que o mundo pode ser melhor a partir de uma sociedade justa e solidária. Dix-sept Sobrinho está a frente de projetos que lembram seus pais: “Fundação Vingt-un Rosado” e “Sonho de América”. Duas grandiosas ações sociais sem fins lucrativos que são espelhos para todos.

Frederico Rosado, o neto mais velho do casal também, em lágrimas, lembra com muitas saudades. “Sinto falta. Eu tive a enorme alegria de conviver. Pena que meus filhos não tiveram o mesmo privilégio”.

Até hoje estas perdas são irreparáveis. Quem quiser saber suas Histórias, com H maiúsculo mesmo, é só ter acesso a um livro da Coleção Mossoroense.  Nele está um pedacinho de cada um, a alma, o espírito guerreiro de quem sempre foi a favor de Mossoró.